Akita Rubinstein
Akita Rubinstein nasceu no ano de 1882 na cidade de Stawiski, na Polônia, entre doze irmãos ele era o mais novo. O grande objetivo de seus pais para o futuro de Akita, era que ele se tornasse rabino. Ainda criança, ele chegou a frequentar algumas aulas para a preparação para se tornar um, o que seria o primeiro rabino da família, extramamente religiosa, o que seus pais não esperavam, é que o xadrez entraria na vida de Akita, e lá, não haveria lugar para outra coisa.
Akita aprendeu a jogar xadrez quando tinha 16 anos de idade, jogava constantemente com amigos que já praticavam há algum tempo, e após vários anos de desenvolvimento técnico, explodiu na cena internacional e foi um dos jogadores mais fortes de 1905 a 1911. Tornando assim um dos maiores orgulhos de seus pais, que até então, ainda sentiam um certo ressentimento por o filho não ter seguido a vida religiosa.
No início de 1912, em fevereiro, para ser mais exato, um cicli de torneios de xadrez iria começar, e claro, Akita Rubinstein estava inscrito em todos eles, o polones não só participou de todos, como venceu cinco deles, de forma consecutiva. O povo da Polônia foi à loucura, e 1912 ficou conhecido como Ano de Rubinstein.
A disputa mais esperada que o povo aguardava para ver, era de Akita contra Lasker, os dois mairoes enxadristas da época, entretanto, passado o tempo, tal disputa nunca aconteceu. Na sequência vários problemas culminaram com o fim do sonho de Akita de seguir no xadrez, foram eles: - O ínicio de profundos problemas psicológicos que mais tarde transformaram-se em doença mental; - O aparecimento do gênio cubano Capablanca;
- O
advento da primeira guerra mundial;
Esses foram os problemas que deram um fim nas esperanças de Akita de chegar ao título mundial. Entretanto, mesmo com esses problemas todos, ele seguiu forte entre os melhores jogadores do mundo até 1921, porém, ele não foi forte o bastante para lidar com sua forte timidez, o que ocasionou um descontrolado problema de deseintegração gradual de capacidade xadrezísta.
Em 1932, abandonou os torneios e passou os seus últimos anos, até à sua morte em 1961, com a família na Bélgica. O estilo Rubinstein forma uma ponte entre o de Steinitz e o dos mestres actuais. Domínio nas aberturas, profundo conhecimento das consequências das diversas estruturas de peões e uma habilidade insuperável para os finais de peões faziam parte do seu repertório.